Ser um cuiabano residente de São Paulo, tem algumas peculiaridades. E estas, são percebidas conforme os dias passam e as interações acontecem. E isso vai além dos debates sobre ‘o que é calor de verdade’ em pleno verão do sudeste brasileiro.

Desse modo, depois de refletir sobre as pequenas revoltas que nos deparamos no dia a dia nessa pauliceia desvairada, decidi elencar algumas coisas que os paulistanos costumam questionar sobre o nosso ‘djeito’.

Afinal de contas, podemos sair de Cuiabá, mas Cuiabá não sai da gente. E posso provar!

Veja a seguir:

1 – Ligar em cima da hora pra chamar para sair não deixa de ser um convite

Quem é de Cuiabá, sabe o quanto é comum estar no lugar, lembrar da pessoa e chamá-la em seguida para fazer o rolê. Se fizer isso aqui, a pessoa já acha que você não quer a presença dela. Como assim??

2 – Normalizem ‘guria’ e ‘guri’

E olha que a gente nem usa tanto os termos quanto os gaúchos. Mas sempre há aquele sorrisinho quando expressamos dessa forma sobre alguém.

3 – Sou simpático, não quero te pegar

Sim! Entendam, paulistanos! A cuiabanada gosta de ser agregadora, que leva para casa, convida para churrasco e chama de amigo. E isso, pode acontecer logo no primeiro encontro. Vocês achando estranho ou não.

E o melhor de tudo: isso não quer dizer que eles querem pegar você ou algo parecido.

5 – Vôte é uma expressão comum

Como se fosse ‘nossa!’, ‘cruzes!’, etc. E se escrever ‘vote’, não é do verbo ‘votar’.

6 – Nós falamos ‘uai’ também

Não é só mineiro que fala uai, uai!


7 – Beber refrigerante no saquinho é super normal

Teve gente de fora que ficou abismada com a nossa tecnologia nesse vídeo:

8 – Capital de Mato Grosso não é Campo Grande

Gente, é só estudar geografia ainda no primário! Não é difícil…


9 – Em Cuiabá não tem só mato

Tem outras coisas também, tá?! rs

10 – Maria Izabel é nome de comida

E a nossa farofa de banana é a melhor!

11 – Entendam de uma vez por todas que 30° não é calor de verdade

Gente, pelamor! Para quem passa por 47° na sombra, 30° a gente chega e tira a naftalina do casaco!

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Simone também é Sika. Jornalista e artista visual (não necessariamente nessa ordem). Ex-cinéfila que gosta de estudar música e seus personagens, assim como outras vertentes da arte. Feminista, mistura de asiática com paraguaia e cearense, natural de Rondonópolis (MT). Mora em São Paulo, mas leva Cuiabá sempre no coração e no 'djeito'.

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