Sempre ouvi dizer que as pequenas joias

são as mais preciosas.

Tem vezes que as palavras

desenham versos e a vida se torna uma obra de arte.

A poesia que nasce desses instantes tem um brilho eterno.

Versos voam na canção da liberdade que

desamarra sentidos e faz do verbo forma e cor.

Assim,

“a andorinha seguiu

com o vento, abrigando

entre as asas

pedaços

do céu.”

Jade tem a voz poética de quem um dia,

“despertou bem cedo e soprou decidido:

vou cultivar palavras.”

Que dizer da joia de Jade que tenho em mãos? Como traduzir alguém que tem o

“espírito curioso e alerta,

como o olhar aprendiz

a passear

pelo novo.”

Não sei…talvez na sua poesia que nos surpreende exista

“a criação e

explosão e descoberta

estrelas, planetas, matéria escura

a mente”

simulando mundos de uma beleza tangível, forte e delicada como essa canção que “sobrevoa a pólis palavras.”

Faço minhas as flores de Jade, cultivadas no solo fértil de um imaginário único. Faço minhas suas palavras poéticas

por que despertam a minha alma, por que dizem coisas puras, e dizer coisas puras é dizer velhas verdades.

*”Canção da Liberdade” foi lançado em abril de 2012, em São Paulo, pela editora Córrego. Agora, em nova edição independente. Contato com a autora: jaderainho@gmail.com. E para acessar o site, clique aqui.    

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