tátil

a mão toca a superfície

alcança o ar

respira

explode o olhar a luz

respira e gira

agarra e fustiga o vento

alça vôo

insinua a queda

equilibra

respira

segue o curso aleatório do vôoo

um arremedo

arre: medo

esculpe a própria arma

a                        alma

ave magna          rara

salta do papel

ao pé da página

voa para

além da geometria

quem somos?

sóis?

sais?

minerais?

meta de mim

ó saciedade!

a queda

despedaçado

o peso

o sapato

a caminha

da do pass

ado agora

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