Não dá para querer ser normal quando a situação é excepcional. Mas, o que é ser normal?
Aí reside o problema, desde os primórdios. O suspense poético me parece mais oportuno que a busca da razão pela loucura da filosofia. Rabo de cachorro, linguiça, espiral.
Não existe lucidez sem uma pitada de loucura. Não existe razão sem um toque de acidente. O acaso está na equação. O grande senhor dos destruídos.
O silêncio é uma possibilidade de, por um instante, planar, deixar o voo acontecer nas asas do vento.