Isis Marimon

Minha alma tem sede de infinito!

Uma sede sem fim, um desejar imenso. Uma espécie indescritível de saudade,

Um sentimento de luzes, formas, movimento. Uma ânsia tão forte quanto incompreensível. Minh’alma tem sede de horizontes siderais.

Dentro de mim passeiam astros, jorram fontes. Não sou capaz de falar sobre essas coisas. Sobre esse encanto que me varre os dias.

Lágrimas brotam como rios de vento E o céu azul é o teto da prisão

Que não permite à minh’alma aflita

Rever os seus jardins de luz do firmamento. Dentro de mim alguma coisa voa em parafuso, Algo que canta sem cantar no entanto,

Um “não sei quê” sonhando além dos sonhos.

A razão totalmente ensandecida!!!!

Minh’alma fala um dialeto de luz que não entendo.

 

Essa eu fiz para a minha alma mesmo, para minha eterna saudade sideral a saudade do meu mundo azul, dos meus jardins de luz do firmamento.

Isis Marimon é poeta

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