“A moda dá ao indivíduo a possibilidade de ser alguém dentro da sociedade, de relacionar-se com o seu tempo. A comunicação visual que fala e informa a nosso respeito”, diz Kathia Castilho, historiadora, professora de Semiótica da Moda da Universidade Anhembi Morumbi.
Mas o que é moda?
Diz o historiador britânico James Laver, autor de A Concise History of Costume, que “moda significa muito mais do que a roupa em si. Funciona como o espelho das mudanças sociais e culturais vividas pela civilização. Acompanha, simboliza e retrata as transformações vividas pelo homem e pela sociedade ao longo dos séculos”.
A palavra MODA vem do latim modus e quer dizer modo, maneira.
Em inglês é FASHION, uma adequação da palavra francesa FAÇON, que tem o mesmo significado.
Através da roupa revelamos uma linguagem não verbal conseguimos expressar a nossa personalidade, o nosso estilo de vida/lifestyle, e, até mesmo o nosso humor, portanto, moda é uma forma de expressão pessoal.
Será que posso concluir dizendo: então todos estamos na moda? Porque todos nós nos expressamos, uns mais, outros menos e outros médios através da roupa em diferentes estilos, sejam eles: moderno, clássico, contemporâneo, vintage, rocker, boho, hippie chic, punk, neo hippie, normcore, cool, lady like, sexy, street wear, casual, active wear, geek, glam… cada um com seu life style, sua visão de mundo. Somos todos seres vivos e pensantes, como já disse René Descartes: “penso, logo existo”.
*Glenda B. Ferreira, pianista, publicitária, curso de moda incompleto, empresária dona da camisetaria VISHI e mãe de Theo Charbel, 55 anos.
