Por Matula Comunicação
O livro “Prata da Casa – Um Marco da Música Sul-mato-grossense” será lançado pela Editora UFMS no dia 3 de novembro, às 19h, no Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande (MS). A autoria é do jornalista Rodrigo Teixeira e enfoca o projeto “Prata da Casa” realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) entre 1979 e 1983. O livro é dividido em seis capítulos, possui 415 páginas e o prólogo é assinado pelo jornalista Maranhão Viegas. Após o lançamento do livro, haverá show gratuito do Grupo Acaba, que comemora 50 anos de história. O espetáculo está marcado para as 20h.
Para escrever a publicação, Rodrigo Teixeira entrevistou 21 profissionais envolvidos com o “Prata da Casa”, entre eles Cândido Alberto da Fonseca, idealizador do projeto, e o produtor Pena Schmidt, responsável pela gravação e mixagem do disco homônimo. Também estão registradas as entrevistas de Maria da Glória Sá Rosa e Geraldo Roca, ambos falecidos após a finalização do livro, além de outros artistas como Almir Sater, Tetê Espíndola, Guilherme Rondon e Carlos Colman.
O autor também explica como foi o processo de federalização da Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), em que a entidade se transformou em Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em 1979. O projeto “Prata da Casa” foi desenvolvido na Presc (Pró-reitoria de Extensão e Serviços Complementares) e idealizado por Cândido Alberto da Fonseca, que se transferiu do Rio de Janeiro para Campo Grande para trabalhar neste núcleo da UFMS a convite do saudoso José Octávio Guizzo. O jornalista e cineasta contou com a colaboração de Moacir Lacerda, integrante do Grupo Acaba e engenheiro, que na época estava trabalhando também da Presc, posteriormente dirigida pela professora Maria da Glória Sá Rosa.
Rodrigo Teixeira relata as várias fases do projeto, que começou em 1979 com os primeiros shows coletivos do novo estado. O livro traz os cartazes destes primeiros shows do projeto e matérias jornalísticas. O Capítulo 2 detalha a segunda fase em que foram produzidos 11 videoclipes, em 1981, sob a direção de Cândido Alberto da Fonseca e Tião Santana, em uma parceria entre a UFMS e a TV Morena. Estes videoclipes são os primeiros feitos em MS e registraram, por exemplo, Tetê Espíndola cantando “Vida Cigana” e Almir Sater a canção “Estradeiro”. A TV Morena reuniu estes videoclipes em uma programa especial chamado “Velhos Amigos – Prata da Casa”. O livro traz reproduções das imagens do programa de tevê, as letras das músicas e transcrição das entrevistas realizadas por Cândido com os artistas.
A tentativa de levar artistas de MS para uma espécie de circuito nacional nas universidades está no Capítulo 4 e o reencontro 30 anos depois dos músicos que gravaram o LP “Prata da Casa” no show “Músicas e Sons” está registrado no Capítulo 5. As entrevistas estão transcritas no Capítulo 6. A publicação traz registros raros e inéditos, como os cromos feitos por Cândido Alberto da Fonseca do show de gravação do disco em 1982, e também reportagens de jornais extintos, como o “Jornal da Cidade”, e textos sobre o projeto, como do jornalista Roberto Moura no saudoso “O Pasquim”.
Matula Comunicação é cultura e arte em Campo Grande - MS
esse “caboclo” aí o Rodrigão é sujeito muito bom, num vejo a hora de ter um material desses em mãos, o outro livro que escreveu: “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de Mato Grosso do Sul”, é incontornável em qualquer estante de pesquisa, pena que tive que vende-lo quando de um sebo que desenvolvi em Chapada dos Guimarães(coisas da vida), Parabéns Rodrigão!!!!!!!!!!!!!!
depois de ter lido o tal “Prata da Casa” minha impressão não foi das melhores, achei o livro “cansado” parece que o autor procura o santo Graal da musica do MS, seja lá o que isso for, cheio de erros de revisão e com páginas repetidas, fui seco e acabei lendo para poder “falar” isso aqui. Rodrigão o lance foi massa mas a bola num entrou bateu na trave.