Um dos assuntos mais curiosos que surgem na rede diariamente e que mexem com a cabeça de muita gente são as teorias conspiratórias. Os assuntos variam de acordo com o gosto do freguês, de OVNIs a extermínio em massa de humanos como plano de sobrevivência da espécie humana, passando pelos Iluminatis, golpes de estado, guerras nucleares, o apocalipse em vários tons e matizes, enfim, uma infinidade de temas que mexem e remexem com a imaginação humana. Um tema que vem mexendo com a minha cabeça no particular é sobre a possibilidade da ocupação humana dos territórios marcianos, a povoação do planeta Marte como forma de continuação da espécie humana em função da perda das condições ambientais para a sobrevivência da espécie no planeta Terra.
Em minha teoria, a ciência já tem um prazo para isso, a sobrevivência dos humanos na Terra está comprometida de uma forma irreversível, e isto não é comunicado a ninguém, para não provocar pânico e já existe um plano de ocupação do solo marciano para a migração de um número limitadíssimo de humanos para se deslocarem e iniciarem uma nova vida e a continuação de nossa história agora em outro ambiente.
Uma nova civilização se prenuncia. Os estudos e investimentos se aceleram, a meu ver, dada a urgência para o fim da vida na Terra, onde sobreviverão alguns povoados e em condições precárias e severas, com clima descontrolado, do fogo ao gelo em questão de minutos e vice versa, com terremotos contínuos, maremotos, tsunamis, vulcões explosivos, secas, inundações, enfim, total descontrole climático e geológico, com raríssimas possibilidades de sobrevivência.
Em minha imaginação fervilha a ideia de que existe um plano emergencial para salvar uma ínfima parcela da humanidade levando-a para Marte para dar início a um novo processo civilizatório, aqui ficando em remotos lugares com condições severas para a existência humana. Uma seleção já se iniciou e a urgência faz com que acelerem os processos para a criação de cidades marcianas. Cientistas artistas engenheiros arquitetos advogados médicos atletas soldados generais escritores enfim uma série de classes elitistas prontas para uma nova aventura humana no processo de ocupação de outros planetas.
Eram os deuses astronautas? Somos os deuses astronautas? São questões que se colocam para fertilizar nossa imaginação, mas fato é que já foi dado o passo para o processo de colonização de outros ambientes favoráveis ao desenvolvimento da vida dos humanos. Mas o que nos reserva o futuro? E os extraterrestres? Como se relacionam com isso?
De repente me pego assistindo o filme de Jonh Carpenter – Fantasmas de Marte, e fico a imaginar como é verossímil construir bases terráqueas em Marte e desenvolver todo um modo de vida enclausurado, com túneis e extensões, trens de ferro, locomotivas fechadas e com capacidade de transportar bens e pessoas e produtos tecnológicos propiciando um desenvolvimento e uma ocupação progressiva de solos marcianos. Cápsulas-casas, células com isolamento climático e capazes de resistir às recorrentes tempestades que acontecem no planeta vermelho.
Vejo como estratégia inter-planetária os filmes que Hollywood faz sobre Marte, agora em cartaz Perdido em Marte de Ridley Scott, como antes com a corrida para chegar à lua, com as Odisséias Kubribcs e tudo mais, desde a Guerra Fria, a conquista do espaço é uma das provas que definem predomínio Imperialista planetário. Agora vamos para Marte, como dizia o poeta Drummond. De brinquedo em brinquedo, vamos exercitando nossa imaginação capaz de conquistar e alcançar infinitos. Seja na ciência, na vida real, na literatura, ou em tudo isso misturado. O que é capaz de tornar a vida mais interessante.
Tá uma tetéia, esse portal.
Vai fazer sucesso até em Marte.