“Tive mais apoio da moda que da indústria da música, sou muito grato por isso.” Benjamin Clementine

O multi instrumentista, autodidata, poeta e músico de metrô, Benjamin Clementine foi criado por sua avó com seus 5 irmãos até os seus 11 anos  em Edmonton, norte de Londres, quando ela morreu e passou sua adolescência na biblioteca pública que virou o seu refúgio.

Leu muito, de William Blake, Immanuel Kant a John Locke (filósofo do século XVII, cujo “ensaio sobre o entendimento humano”  ele consumiu como “sabedoria paterna”).

Mudou-se para Paris aos 19 anos, foi morador de rua, traficante, e lançou-se  na música com o álbum solo em 2015 “At least for now”, com o qual ganhou o prestigiado Mercury Prize (o mais respeitado prêmio da música britânica).

Com um vocal poderoso, dono de um tenor agitado e instigante, Benjamin Clementine, de ancestralidade africana, é comparado a Nina Simone.

Se apresenta nos shows com uma elegância peculiar acompanhado de seu piano, usa casacos, às vezes sem camisa e sempre descalço, com performances diferentes de qualquer coisa já vista antes.

Suas canções são espirituosas, baseadas  no trabalho de artistas franceses como Edith Piaf, Léo Ferré e Henri Salvador.

David Byrne e  Bjork admiram o seu trabalho.

“Eu queria encontrar pessoas como eu, e eu fiz isso, nas pessoas que eu estava lendo”.

Bye!

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Glenda Balbino Ferreira é pianista, publicitária, curso de moda incompleto, empresária dona da camisetaria VISHI e mãe de Theo Charbel, 55 anos.

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