a cabeça tá a mil, de novo. agora é outra coisa que tá tocando lá no fundo.

os pensamentos me sufocam e confundem.

um misto de decisões a serem tomadas, caminhos diferentes a serem seguidos.

se eu for por esse lado posso abrir a porta desse quarto escuro e enxergar a luz que vem vindo. se eu for pelo outro lado estarei só afundando e me afogando mais nesse mar profundo.

“você é uma mulher incrível”.
as palavras ecoam.
e só fazem os pássaros quererem se libertar e voar. voar pra longe. bem longe.
eu não sei nem porque eu parei.
é que eu te vi, te enxerguei, e é tão difícil ver e conseguir enxergar assim. a sua energia, deu pra te sentir desde quando adentrei a sua casa.
eu não conseguia te olhar nos olhos, e depois que consegui, não queria parar de olhar. consigo lembrar claramente do seu olhar cansado, sempre despreocupado.
me sinto dividida, como se tivessem me cortado em dois pedaços.
um foi colocado na balança da razão. o outro na da emoção.
vamos lá, quais são os prós? quais são os contras? em que acreditar?
o que pesa é imaginar que essa é só mais uma daquelas histórias já vividas.
tudo se repete. você se mete onde não deve. mas você nem sabia que não devia.
foi ludibriada, enganada. “se já começou errado, vai continuar e terminar errado”.
é tanto clichê enlameando tudo.
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Economista, realizadora audiovisual, produtora e ativista cultural. A arte é intrínseca aos seus múltiplos olhares.

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