Por fauno guazina*

O que fazer perante a crise do Brasil?

Qual o passo a seguir?

Quem vai nos liderar?

Como começa uma revolução?

Sei que são muitas as perguntas e que está tudo tão difuso que fica difícil escolher um caminho a seguir e principalmente em quem confiar. Mas o mais importante já começou, você está em dúvida. Ter certezas em momentos de instabilidade muitas vezes pode ser mais perigoso, aquele que duvida procede com cautela.

MAS O QUE VOCÊ PODE FAZER PRA MUDAR TUDO ISSO?

Política, é social e se faz no dia-a-dia, conversar com todos, pois não há certos e errados, bons e maus, mas propostas várias e para isso deve-se lembrar das equações de segundo grau ou bhaskara mesmo, no qual um problema tem duas soluções perfeitas e completamente diferentes.

Tente conversar sem adjetivos, qualificar ou desqualificar só serve ao sensacionalismo, a crise é séria, precisamos debater fatos, não só opiniões, amores, paixões e rancores. Todo mundo sabe que isso é a velha boa luta de classe e mais que conhecida xenofobia velha nossa de colonizados.

Não vai melhorar tão cedo, se conforme com isso. Ainda tem muitas pedras por rolar e nada é de fato certo, nem os mais renomados cientistas políticos estão conseguindo fazer previsões, então tudo é especulação mesmo. Mas mesmo assim devemos estar atento, é chato, mas necessário. O famoso mundo das aparências.

Toda opinião é tendenciosa, se não o fosse não seria opinião. Mas é assim que o mundo segue, com múltiplas vozes tendenciosas que buscam se unir em uma grande assembleia para o bem comum, mas tem sempre o irmão valentão que quer calar os outros e atormentar a todos, mas não podemos tirar ele, até porque a gente sabe que ele só faz isso por insegurança e medo de perder o poder.

É importante sim escolher lados, indecisos são instáveis e por consequência mais suscetíveis a balança do poder, resta saber o que seus atos dizem de você e não aquilo que você acha que é, não basta uma biografia impecável e pensamentos claros e ficar em cima do muro, no final o importante não é o caminho em si, mas quem esteve ao seu lado durante a jornada. Aquele que não escolhe lados opta pelo opressor.

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Defenda aqueles que precisam de ajuda, não só publicamente, mas próximo a você, fazer política e pensar no bem, é simplesmente cada um cuidar do próximo, um velho jargão de crenças diversas, se você fizer a sua parte até a velha e boa reciclagem dá certo, mas tem de engajar a galera e dialogar com todos.

Reflita, o que você realmente quer com cada apoio que dá, de verdade você está desejando aquilo que você está escolhendo? Todas as formas de políticas são válidas, mas somente aquelas que valorizam a vida de todos. Então veja seus conceitos, sua forma de pensar inclui ou exclui toda diversidade do Brasil?

*fauno guaziné produtor cultural, designer e professor universitário.

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