A solidariedade não é espontânea. Ela precisa ser provocada.

(Filme: O Poço)

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O normal é circunstancial. Não existe um padrão para a normalidade: ela é mutante.

(A propósito do Novo Normal – pós pandemia).

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O trabalho escraviza. Produzir as condições para se viver bem – a grande virtude. Escravizar o outro para lucrar e reger os comandos que tiram a liberdade de ser – a grande maldade.

(Moebius: O homem é bom?)

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Os “abomináveis” escritores autores sempre trazem à tona o plot – enunciados dos pontos que tencionam e produzem os nós da narrativa – enredamento. A síntese de nossas tensões filosóficas e poéticas. Pontos onde os conflitos emergem e a partir daí se resolvem. Ou não.

(e.e.cummings de a “humanimaldade e o Processo de Franz Kafka)

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Uma mulher, tipo grã fina, ou classe média abastada, na carreata dos lunáticos seguidores da morte, representada pelo discurso torpe e cruel do presidente Messias Bolsonaro, falou em alto som: “Trabalhadores, voltem a seus postos, voltem a trabalhar. Nós que pagamos seus salários!”.

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Parece piada.

O trabalhador observa, um sorriso fino nos lábios, balança a cabeça. Rebate o discurso, em pensamento: “Minha senhora, meu trabalho é que paga seu lucro!.”

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E daí?

 

 

 

 

 

 

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