Nas regras do jogo com todos os critérios definidos, ainda tem alguém que ganha ou perde?
Quando o vírus da pandemia for detido poderemos marcar um cabo de guerra pra relaxar, o que acha?
Anote as regras, aí!
https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/cabo-guerra.htm
No final deste capítulo tem um texto que pedi ao cientista, amigo e também motorista Luís Guilherme sobre o coronavírus.
Não recebo uma chamada há meses. E isso tem um significado horripilante. Se você que está lendo pela primeira vez esta série escrita para o portal Cidadão Cultura, adianto: alerto sobre o uso de aplicativos de motorista, a opção de transporte de fácil acesso que mascara a péssima condição de trabalho e baixa renda para quem dirige defendendo o orçamento da célula familiar ou coisa que o valha.
Para quem quer passar um tempo, dar uma carona e se pá conversar sobre uma infinidade de assuntos, penso que não tem problema em se divertir dirigindo, aceitar que a Uber ganhe bem mais que xs motoristas… Porém só tenho uma crítica a fazer: não seja um chato. E para não ser chato, ouça a outra pessoa, e não tente resolver a vida de nenhum passageiro, apenas a corrida mesmo. Mas se alguém perguntar, diga e boa sorte.
Em tempos terríveis, as perdas sofridas para um vírus em evolução, mutante e por isso com a vacina numa realidade ainda distante, num cabo de guerra entre China e EUA, parece que pegar carona com uma pessoa desconhecida já não excita mais como antes. Talvez a série pare por aqui. Melhor mesmo seria #forabozo.
Estou a investigar a rotina dos motoristas sendo um motorista, da galera que aguenta o dia a dia, ou mesmo pra ficar mais fácil de entender: Estou do lado dxs motoristas, sujeitx-esforço-próprio, lado que batalha julgado pelos maus-cálculos da alcateia de wall street, principalmente; aponto: a Uber e os demais aplicativos que adoram morder alta porcentagem dos ganhos são expostos.
Isso me faz pensar na habilitação do inventor: sua liberdade está condicionada com a espécie. A invenção selecionada naturalmente fica. Não sei se tem essa regra uberiana: pra quem usa o aplicativo como fonte de renda principal o valor percentual da Uber deve ser menor. Se não tem, deveria ser.
Vá pro debate:
Pra quem sentiu a minha falta, ou ao menos a falta desta crônica, mando um salve e cito o Alexandre Versignassi, diretor de redação da revista Superinteressante, sobre a reconstrução econômica do Brasil imerso em pandemia.
O cara vem dissolvendo a habilidade de gestão de planos econômicos, em sua maioria ou totalidade governos que se endividam para reativar a economia (* em tempos atuais dívida é o Estado imprimir muito dinheiro). De quebra o Alexandre nos explica, em sua medida, os riscos e a funcionalidade do *fiado em proporções brutais. Fala de como Sólon salvou Atenas com dinheiro falso, como Getúlio Vargas pagando de Jesus dos barões blindou o Brasil comprando com o dinheiro público o café que o mundo não comprou, como Roosevelt ilegalizou o ouro, como os EUA deram dinheiro para “as” Europa…
Comprei essa publicação que na capa tem a matéria como título: a RECONSTRUÇÃO. Daí eu lí e quem quiser eu posso emprestar pra ler, já que não achei o linkfree pra compartilhar aqui. Porque se for explicar, a gente sabe que a vida é bruta. Gastei quase vinte reais, o equivalente a 3% do meu auxílio emergencial do mês, com a revista impressa.
Três por cento pra literatura jornalística. Eu, que já trabalhei como revisor ortográfico, sinto-me um político resolvendo orçamento, da cultura, garantido pelo estado democrático de direito. O certo é que a batalha continua e a gente não quer ferrar os nossos bons. E se eu pegar a onda do sonho do filósofo Júlio Custódio assinarei embaixo que o mundo com o capitalismo é realmente uma selva onde o jogo é bruto e que não precisamos da intervenção do Estado, a não ser na causa dos mais pobres, e esse mesmo Estado deixando de salvar bancos e as grandes empresas.
Invenções para ganhar dinheiro é pouco, lei-tores, invenção boa é aquela que dedicamos ao mundo todo. Enganar é papel dos moralistas de plantão. Por isso o Arcada Dentária, grupo de escritores do capitão fofura da literatura, Danilo Fochesatto, é uma bela saída para nossa passageira existência terráquea.
Salve os loucos da saúde, os trabalhadores da saúde que estão na luta mais heroica desses dias tenebrosos.
Agora, vem cá, e sobre o nosso consumo alcoólico na sociedade brasileira?
Dê uma lida:
https://vidasaudavel.einstein.br/coronavirus/consumo-de-bebida-alcoolica-aumenta-na-quarentena/
Eu que bebi a terceira cerveja, e pela primeira vez pedindo moderação no consumo alcoólico, vou deixando por hoje vocês por aqui.
Ainda não será o fim desta deliciosa série, queridis leitoris. Beijinho no ombro pras invejosas.
Ações para deter o vírus
Por Luis Guilherme
Texto extra. Não pode ser lido separadamente. Rs.
Entrei em contato com o biólogo Luís pra saber o que se passa na mente dos cientistas.
Devemos primeiramente ler sobre o vírus pra poder diferenciar coronavírus, Sars-CoV-2 e covid, ou seja, o grupo viral, o nome do vírus e a doença causada. O entendimento claro desses três conceitos são a base de qualquer ação no cotidiano para evitarmos perdas desnecessárias de vidas.
Os coronavírus formam um grupo já bem conhecido de patógenos que migraram de animais (creio que só mamíferos) para humanos, recentemente, causando epidemias sérias (no oriente principalmente), isso é importante, pois a ocorrência de epidemias anteriores com vírus semelhantes já tinha mobilizado o conhecimento humano na prevenção, controle e tratamento das doenças causadas pelas infecções. A testagem e o isolamento dos casos positivos, o isolamento social, uso de máscaras, higienização de mercadorias, tudo isso já foi usado como forma de frear pandemias.
O Sars-CoV-2 é menos letal que muitos patógenos enfrentados anteriormente, por outro lado é muito mais contagioso, isso o torna menos controlável que outros tipos de vírus já conhecidos por causa da velocidade com que se espalha. Sem dúvidas os exemplos mais bem-sucedidos que temos no controle do vírus não envolvem isolamento em massa, mas sim uma testagem em massa da população que possibilita um isolamento “cirúrgico” dos infectados. Isso torna o vírus ineficiente, diminuindo a demanda por leitos.
Quando não há testes suficientes ou onde a testagem indica uma taxa muito alta de infectados a única maneira de realizar esse controle de infecções é o isolamento social, de acordo com a demanda de leitos que cada local tem capacidade pra atender.
A vacina contra o Sars-CoV-2 ainda é uma realidade distante, apesar de ser bem provável que seja de desenvolvimento mais rápido, porém o único meio de saber por quanto tempo uma vacina imuniza, creio eu, é vacinar as pessoas e esperar… a maioria dos vírus são altamente mutantes e podem ”enganar” as vacinas que são desenvolvidas.
Nesse contexto, quando inventarem a vacina e anunciarem, ainda teremos que esperar um ano pra saber que ela imuniza por um ano, dois anos, três anos… ou seis meses… creio que a doença se torne endêmica e como estamos sem acesso a testagem viveremos um bom tempo nesse coro abre e fecha, ou seja, do isolamento crônico social em massa.