Por Maria Bárbara Thame Guimarães*
Este artigo é um recorte do meu Trabalho Final de Graduação, no qual além da pesquisa documental e levantamento, proponho um novo uso ao edifício do Clube Feminino. A intervenção projetual ainda está em desenvolvimento, e qualificará o edifício para abrigar um centro de atendimento à mulher vítima de violência. Acredito que novos e diferentes usos do patrimônio edificado o mantém vivo.
Resumidamente, a pesquisa trata do edifício do antigo Clube Feminino, inaugurado em 1940 em Cuiabá. Hoje o edifício abriga a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Cuiabá e a Biblioteca Pública Municipal Manoel Cavalcanti de Proença.
Buscamos contextualizar historicamente e caracterizar a arquitetura do edifício, assim como identificar as alterações sofridas. A pesquisa da história ainda não acabou: buscamos em acervos públicos e particulares, fotos e documentos que ajudem a contar a trajetória do edifício. O levantamento arquitetônico também foi feito, resultando em desenhos técnicos da condição atual.
É necessário registrar outras organizações políticas e culturais de protagonismo feminino em Cuiabá na época para entender a importância deste espaço de liderança feminina. Apesar do isolamento de Cuiabá no início do século XX, pode-se dizer que houve alguma movimentação, mesmo que às vezes pontual, na busca pela emancipação feminina em diversos campos. O discurso feminista era tímido, porém ativo.
O Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928, sob a liderança de Zulmira Canavarros. Com o intuito de promover a prática esportiva e a produção cultural em Cuiabá, o Feminino era frequentado pela elite cultural e econômica. Apesar de atender a um recorte específico da população, o Feminino se distingue dos outros clubes cuiabanos (Náutico, Mixto, Dom Bosco, dentre outros) por ter sido fundado e gerido por mulheres, condição assegurada em seu estatuto.
Em 1940, foi inaugurada a sede do Clube, entre as ruas Barão de Melgaço, Campo Grande e Comandante Costa. Antes da sede própria, as atividades eram realizadas em endereços variáveis. O edifício foi construído na mesma ocasião da série de obras oficiais de Júlio Müller. A influência social das mulheres fundadoras é inegável para a execução do edifício, construído pelo governo estadual, por sua “importância para a vida social da cidade”. A empreiteira contratada era a carioca Coimbra Bueno, e não se tem registro da autoria do projeto.
A importância arquitetônica consolida-se na constatação de que o Clube Feminino foi o primeiro edifício a empregar elementos da linguagem modernista em Cuiabá. O uso de materiais de mais fácil acesso (como tijolos cerâmicos na estrutura) confere valor ao edifício: apesar das dificuldades de obtenção de materiais, produziu-se uma arquitetura inédita na cidade. A mesma atitude pode ser observada em outras obras inaugurais do modernismo no Brasil. O Modernismo só volta a aparecer em Cuiabá na década seguinte (1953) e mais marcantemente na década de 1960, com o Palácio Alencastro.
Por fim, o trabalho busca trazer a público um pouco da trajetória do Clube e de sua sede, como forma de sensibilização da população em relação ao tratamento dado ao patrimônio edificado cuiabano. Não somente o Clube carece de gestão responsável, e uso e manutenção adequados, mas também a maior parte das edificações antigas de Cuiabá, seja no centro, seja no porto. Para tal, é necessário buscar o conhecimento técnico de profissionais qualificados para atuação em patrimônio, sob risco de perdas irreparáveis para a história da cidade e para a identidade cuiabana.
O movimento proto-feminista em Cuiabá
Para avaliar a importância do Clube Feminino e de sua sede, é necessário compreender o contexto social cuiabano no início do século XX. Cuiabá reflete tardiamente, ao longo do século XX, a chamada Primeira Onda Feminista, que surge em meados do século XIX na Inglaterra. Também conhecido como movimento sufragista, a primeira fase do feminismo é caracterizada pela luta de mulheres por direitos civis básicos, como direito a voto e à propriedade privada. Nesta fase, o movimento é urbano e composto por mulheres da elite econômica e cultural. (PINTO, 2003)
Apesar do relativo isolamento de Cuiabá em relação ao resto do país, é possível destacar uma série de organizações políticas e culturais lideradas por mulheres, que contribuíram para a emancipação social feminina.
Em 07 de setembro de 1921, Dom Aquino Correa e José de Mesquita fundam o Centro Mato-grossense de Letras, que foi transformado em Academia em 1932. Ambos compõem a presidência, mas Anna Luiza do Prado é nomeada tesoureira, estabelecendo-se como a primeira mulher admitida numa academia de letras no Brasil. Em 1931, a segunda mulher é admitida: a poetisa Maria de Arruda Müller. Mato Grosso simboliza uma vanguarda no acesso da mulher neste espaço, pois apenas em 1976 a Academia Brasileira de Letras, fundada em 1897, altera seu estatuto, permitindo a admissão de uma imortal feminina. (DORILÊO, 1995)
Em 1922, é fundada no Rio de Janeiro a Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino, movimento liderado por Bertha Lutz. A federação deu início, oficialmente, ao movimento em luta pelo direto da mulher ao voto e por direitos trabalhistas e fragmentou-se em porções estaduais em todo o país. No início da década de 1930, sob liderança de Nídia Arruda, (DORILÊO, 2016, p. 95), há a criação da Federação Mattogrossense (sic) pelo Progresso Feminino.
É interessante observar que ao longo da década de 1920 a ideia da federação espalhou-se pelo país. Há notícias da criação de federações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte. Não há dados sobre o alcance desses núcleos, mas mesmo que tenham sido muito pequenos é surpreendente quem em época de comunicação tão difícil e de deslocamentos que exigiam longos períodos de tempo houvesse a proliferação das ideias dos direitos das mulheres em estados tão distantes do Rio de Janeiro, centro principal de irradiação do movimento. (PINTO, 2003, p. 23)
O movimento nacional foi gradualmente esvaziado após a conquista do direito a voto, assegurado pelo Código Eleitoral de 1932, e foi legalmente extinto em 1937, com a instauração do Estado Novo (PINTO, 2003).
Fora do contexto político, é necessário destacar a atuação do Grêmio Literário Júlia Lopes, que editou e publicou a revista A Violeta, de 1916 a 1950, firmando-se como o único periódico liderado por mulheres no Mato Grosso na época.
A Violeta veicula ideais conservadores, de manutenção do papel feminino na esfera doméstica, ao mesmo tempo que discursa sobre princípios de aperfeiçoamento feminino através da educação. O periódico, naturalmente, comunica-se sob forte influência religiosa e patriarcal, reafirmando a complementaridade ao homem, porém posiciona-se a favor da reconstrução do papel feminino, reivindicando a escolarização e profissionalização em favor da autonomia da mulher.
O discurso feminista velado baseia-se no “princípio da igualdade entre os sexos e na valorização da mulher como indivíduo” (SILVA, 2005) e afirma que a mulher moderna deve evoluir intelectualmente, para acompanhar a evolução masculina e para ser um alicerce moral e intelectual para a prole.
Embora se refira à mulher como “companheira do homem”, com a conotação
de apêndice ou prolongamento do ser masculino, a publicação fez emergir a ideia de emancipação feminina por meio da educação e vislumbrou a possibilidade de que esta viesse a ser uma concorrente do homem, em condições igualitárias. (SILVA, 2005, p. 44)
Clube Esportivo Feminino
Fundado 19 de abril em 1928 por um grupo de mulheres liderado por Zulmira Canavarros, o Clube Esportivo Feminino marcou gerações de mulheres da elite que ali vivenciaram interações sociais. Promotor de carnavais memoráveis e saudosos bailes, o Clube foi criado e gerido por mulheres, ao longo de aproximadamente quatro décadas.
De acordo com o próprio nome, o Feminino fomentava a prática de diversos esportes para as senhoritas e senhoras:
Um dos objetivos propostos pelo estatuto do Clube Esportivo Feminino foi o “cultivo dos esportes” e o aprimoramento intelectual da mulher por meio das artes. Através da prática esportiva em moda na Europa, objetivou-se associar saúde e elegância […] (SILVA, 2007, p. 98)
Fundado em um “sobradinho verde” (DORILÊO, 2016, p. 40) na Rua Pedro Celestino, esquina com Voluntários da Pátria, o Clube mudou-se na década de 1940 para seu edifício sede, situado na Rua Barão de Melgaço, esquina com Rua Campo Grande. Além de eventos de caráter cultural, como saraus, eventos litero-musicais e peças de teatro, o Feminino promoveu festas, shows, concursos de miss e desfiles. (DORILÊO, 2016)
Até a inauguração de sua sede em 1940, os bailes eram oferecidos em outros locais, como a antiga sede dos Correios e Telégrafos[1], residência Coronel João Balduíno Curvo[2] e o 16º Batalhão de Construção e da Força Policial (sic)[3]. Segundo Dorilêo (2016), os jogos promovidos pelo Feminino se realizavam no antigo Bosque Municipal, atual Praça Santos Dumont.
Apesar da direção feminina, naturalmente permitia-se a presença de homens como convidados nas atividades do clube, facilitando aproximações amorosas:
“Aqui cabe inverter para o agradável ao útil. Porém não foram elas [fundadoras] utilitaristas; isto não, foram sonhadoras e criativas, e destacaram Cuiabá como a Atenas mato-grossense” (DORILÊO, 2016, p. 37)
A sede
Durante o regime ditatorial de Vargas, conhecido como Estado Novo, 1937-1945, o discurso oficial preconizava o movimento desbravador batizado de Marcha para o Oeste, com a missão de ocupar os vazios demográficos do norte e oeste brasileiros. Neste contexto, Mato Grosso ocupava uma posição geopolítica estratégica de “Portal da Amazônia”, sendo ponto de apoio para a exploração do norte do país. A Cuiabá, faltava a infraestrutura condizente com tal papel. Coube ao governo estadual materializar os investimentos, resultando em uma série de obras públicas, conhecidas como “obras oficiais do governo Julio Müller”. (CASTOR, 2013)
O projeto da sede do Clube teve estreita relação com o conjunto dessas obras oficiais espalhadas em vários pontos da cidade, sobretudo ao longo da então recém-inaugurada avenida Getúlio Vargas. Para sua execução, o interventor Júlio Müller contratou a empreiteira Coimbra Bueno, que se encarregou primeiramente da Casa dos Governadores, do Grande Hotel, e do Cine Teatro.
“Mato Grosso com as obras em execução e empreendimentos a serem realizados pelos governos da União e do Estado, ressurge da letargia pretérita, deixando de ser a terra esquecida e isolada da comunhão nacional”
Manchete do jornal O Estado de Mato Grosso, sem identificação do autor, 16/01/1940 ed. 109
Da posição privilegiada de quem coordenou a equipe contratada, o engenheiro carioca Cássio Veiga de Sá narra, em seu livro de memórias a história de tais edifícios, constituindo um dos poucos registros escritos acerca da sede do Clube Feminino, e uma das principais fontes sobre a série de obras oficiais. (CASTOR, 2013, p. 181)
“Entretanto, duas obras que não faziam parte propriamente do grupo de obras do Estado, tiveram todo apoio do governo. Foram iniciadas contando também com o apoio da firma Coimbra Bueno que dispensou seus honorários correspondentes a projetos e assistência técnica à construção em face do significado do Clube Feminino na vida social da cidade e do Abrigo Bom Jesus, pelo seu propósito de dar assistência à criança desamparada. ” (SÁ, 1980, p. 113)
A presidente do Clube na época, Lourdes Mendes, decidiu pela construção da sede em um terreno na rua Barão de Melgaço, esquina com rua Campo Grande. No referido terreno havia anteriormente uma escola primária, curiosamente de meninos, que foi demolida durante o primeiro governo de Mário Correa da Costa (1926-1930) (MENDONÇA, 1977). Não se tem registro da exata autoria do projeto, atribuída por Cássio Veiga de Sá à firma Coimbra Bueno. Segundo Veiga de Sá, a equipe técnica da construtora manifestou-se contrária à implantação da sede no referido terreno, pois sua área não permitiria expansões futuras, nem comportaria instalações de prática esportiva. (SÁ, 1980, p. 113)
Apesar do desacordo da equipe técnica em relação ao terreno, a sede do Feminino foi construída no local inicialmente designado. Segundo Sá, o programa do edifício era muito simples, com varanda, salão, bar, dependências e salas da diretoria. O clube não possuía portaria, ou qualquer elemento que impedisse ou interceptasse a entrada de qualquer visitante, “pois seria, naquela época, segundo os costumes, deselegante impedir, barrar a entrada de alguém” (SÁ, 1980).
Inaugurado em 06 de abril de 1940 às 16 horas, em solenidade que contava com a presença de membros da Coimbra Bueno, Júlio Müller, diretoria do Feminino, e outras autoridades. Em discurso de forte apelo progressista, influenciado pelos valores de uma sociedade que se queria moderna, a porta-voz da diretoria Luiza Elza agradece o apoio do interventor Julio Müller, do Dr. João Ponce Arruda (então prefeito de Cuiabá), e da construtora Coimbra Bueno, por meio de seu engenheiro Cássio Veiga de Sá.
Nesta hora de renovação esplêndida em que Cuiabá, obedecendo a um ritmo novo de progresso, a uma orientação moderna de vida, transmuda os aspectos da sua fisionomia colonial e antiquada, erguendo para os céus as linhas elegantes das suas muralhas de concreto armado e os seus telhados novos […]
Discurso de Luiza Elza, Jornal O Estado de Mato Grosso, sem identificação do autor, 07/04/1974 ed. 176
Anos de atividade
Segundo Dorileo, Zulmira Canavarros, mulher de muitos talentos, desenhava e costurava os uniformes das atletas, assim como fantasias carnavalescas. Compositora, escrevia peças de teatro e musicava-as no piano, ensaiando os grupos em parceria com o marido, Danglars Canavarros, “era ela a alma do clube nos seus primeiros anos. ” (DORILÊO, 2016, p. 38)
O Feminino destaca-se nos jornais da época pela promoção de matinées infantis e bailes, especialmente dos carnavais, estes em acordo com os outros clubes da época como o Clube Náutico e o Dom Bosco. Nos bailes de carnaval, era costume concursos de Rainha do carnaval, com distribuição de prêmios e coroação Rainha do Carnaval Infantil[1].
“O Clube feminino, que se distingue sempre pelas suas reuniões, não quis perder o seu bastão de leader que é, resultando disso ofereceu à primeira sociedade cuiabana 3 grandiosos bailes e duas matinées dansante-carnavalescas, que agradaram em cheio, realizando ainda um concurso para eleger a Rainha do Carnaval […]” Jornal O Estado de Mato Grosso 08/02/1940 ed 127
Em 1974, o edifício recebeu desabrigados de uma enchente do rio Cuiabá, “ficando tristemente danificado” (DORILÊO, 2016).
Em 29 de março de 1977, através da Lei n. 1494, foi desapropriado pela Prefeitura Municipal, sob gestão de Manoel Antônio Rodrigues Palma. O plano era transformar o edifício em Teatro Municipal.
[…] Engajada na retomada do processo cultural cuiabano, a Administração Rodrigues Palma vinha desde há muito, se movimentando no sentido de encontrar um local que pudesse criar e instalar o Teatro Municipal de Cuiabá, de cuja falta a comunidade vinha se ressentindo para estimular e desenvolver-se artisticamente. […]
Jornal O Estado de Mato Grosso ed. 7632 – 02/04/1977
Conclusões
A produção de material gráfico acerca da obra pesquisada, como desenhos técnicos e levantamento fotográfico, em associação à publicação escrita, contribui para a divulgação do patrimônio arquitetônico cuiabano e evidencia a importância histórica e arquitetônica do edifício, como testemunho de uma época de liberação feminina. A pesquisa espera contribuir para o despertar de uma consciência coletiva em relação à melhor gestão do patrimônio edificado.
No que se refere ao estilo arquitetônico, pode-se dizer que o Clube Feminino é o primeiro edifício a empregar a linguagem modernista em Mato Grosso, já que sua inauguração deu-se quase 20 anos antes do início das obras do Palácio Alencastro, sede do governo estadual tido como marco inaugural do modernismo arquitetônico na cidade. Devido à pequena quantidade de referências sobre o edifício do Clube, este tem ficado à margem dos registros arquitetônicos publicados. Neste sentido, este artigo procura complementar e contribuir para sua inclusão no acervo de obras modernistas de Mato Grosso.
O edifício apresenta em 1940, uma série de traços daquilo que se convencionou chamar de estilo internacional, como janelas em fita, telhado plano, planta livre, honestidade estrutural, que resultam na predominância das aberturas sobre a vedação e em paredes desprendidas das estruturas. Estas e outras características da fase inicial do modernismo voltam a aparecer, que se tem registro, em obras Mato-Grossenses somente na década seguinte: em 1953, na residência de Garcia Neto, projeto do arquiteto Donato Mello Jr., e em 1954 em duas escolas estaduais em Campo Grande e Corumbá, ambos projetos de Oscar Niemeyer.
Outro ponto digno de registro é a dificuldade na obtenção, na época, dos materiais industrializados empregados no edifício, como concreto, vidros, calhas e esquadrias. A utilização de materiais de mais fácil acesso à maneira modernista confere valor histórico ao edifício, visto que restrições técnicas não impediram a produção de uma arquitetura pioneira na cidade. A mesma atitude pode ser observada em outras obras inaugurais do modernismo no Brasil.
É lamentável que o edifício tenha sido descaracterizado ao longo das últimas décadas, porém, felizmente, sua essência permanece. As sucessivas mudanças de usos e adequações contribuíram para sua manutenção em condições precárias, que em nada remetem à sua elegância original. As considerações mencionadas neste artigo atestam a importância histórica e arquitetônica do edifício com testemunho de um capítulo importante da história cultural e social cuiabana, além do significativo valor do Clube para a memória do público feminino.
[1] Notas sociais: Bailes. O Estado de Mato Grosso. Cuiabá, p. 5-5. 31 jan. 1940.
¹Rua Barão de Melgaço. Fonte: Jornal O Estado de Mato Grosso, sem identificação do autor, 18/01/1940 ed. 111
² Rua Cândido Mariano, 44. Fonte: Jornal O Estado de Mato Grosso, sem identificação do autor, 05/06/1940 ed. 221
[3] Atual 44º Batalhão de Infantaria Motorizado. Fonte: Jornal O Estado de Mato Grosso, sem identificação do autor, 20/01/1940 ed. 113
Referências
CASTOR, R. S. Arquitetura Moderna em Mato Grosso: diálogos, contrastes e conflitos. São Paulo: FAUUSP, 2013. Tese (Doutorado).
DORILÊO, B. P. Centenário da Egéria Cuiabana. Cuiabá: Ed. do autor, 1995.
DORILÊO, B. P. Zulmira Canavarros: A Egéria Cuiabana. 1ª. ed. Cuiabá-MT: Entrelinhas, 2016.
LIRA, J. Warchavchik – Fraturas da vanguarda. 1º. ed. São Paulo : Cosacnaify, 2011.
MENDONÇA, R. D. Roteiro histórico e sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. 3ª. ed. Cuiabá: Edições Igrejinha, 1977.
PINTO, C. R. J. Uma história do feminismo no Brasil. 1ª. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.
SÁ, C. V. D. Memórias de um cuiabano honorário: 1937- 1945. 1ª. ed. [S.l.]: Resenha Tributária, 1980.
SILVA, G. C. A revista A Violeta e a educação feminina em Cuiabá. Caderno de publicações UNIVAG, Várzea Grande, 2005.
SILVA, V. G. D. Zulmira d’Andrade Canavarros: uma mulher sem fronteiras na Cuiabá da primeira metade do século XX. Cuiabá: [s.n.], 2007. Dissertação (Mestrado).
*Maria Bárbara Thame Guimarães é graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela UFMT. Dentro do curso, se identificou com as áreas de história, teoria e patrimônio. É também idealizadora de projeto experimental de fotografia com diferentes olhares sobre o corpo feminino, o projeto Vênus.
Excelente trabalho, nossa terra tem passado, tem amor, tem presente, o futuro a Deus pertence.
Amei!!! Parabéns por esse resgate muito bom saber tanto detalhes da nossa historia!
Wow! Saudades do Brasil, saudades de Cuiaba, saudades do meus amigos e daminha familia.