Gabriel Novis Neves

Quem me chamou atenção para esse tema foi o meu querido amigo Sebastião Medeiros, professor, estudioso e pesquisador nato da nossa UFMT.

Baseei-me em estudos realizados no Instituto do Coração em São Paulo.

Estudei o tema e achei interessante fazer um resumo desse conceito moderno, que abrange três aspectos.

  1. A aceleração de transmissão de conhecimentos de pesquisa básica á aplicação clínica.
  2. Aprofundamento de observações clínicas, em busca de melhor entendimento fisiopatológico pela interação com a ciência básica.
  3. Aplicação à população geral.

Para tanto, necessitam-se de estruturas técnicas e administrativas que incluem pesquisadores, instituições, orçamento e cultura de integração entre as diferentes equipes de trabalho.

Pela complexidade desse conjunto, apenas instituições de excelência podem se engajar com sucesso em tais programas.

O Brasil já conta com algumas instituições de prestação de serviços médicos e pesquisa que atendem esses requisitos.

Crucial ao desenvolvimento de programas translacionais, as universidades devem atender dentro do princípio de meritocracia.

Neste ponto, universidades brasileiras precisam de transformações profundas.

Por fim, a medicina translacional, ao visar o progresso científico e a melhoria da saúde da população, está em destaque.

E basta de histeria quando a ciência avança um pouquinho.

 

Gabriel Novis Neves, reitor Fundador da UFMT. Poeta, cronista, professor, médico, foi Secretario de Educação do Estado.

 

 

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