“Com cores fortes, quentes e vibrantes e uma aguda percepção da vida em torno dele, ele forneceu uma espécie de história da arte para as massas bem como um sentimento de identidade e diversidade racial através da moda”. (Julia Santos Solomon – artista multimídia).
Aos 7 anos de idade esse porto-riquenho desembarcou em Nova York com seus pais, mais precisamente no Bronx. Nascido em Utuado, no dia 11 de fevereiro de 1943, tornou-se o maior ilustrador de moda dos anos 60, 70 e 80, com fotos estampadas nas maiores revistas de moda como: Harper’s Bazaar, Vogue, Elle, Interview.
Seus desenhos eram tão inovadores que influenciavam os designers da época. “Ele transformou a roupa” (Rosita Missoni, cofundadora da grife Missoni).
Foi um gênio criativo que agitou o mundo da moda com ilustrações de moda nunca antes exploradas, subvertendo a linguagem visual com modelos não convencionais em poses não convencionais.
Era um crítico social destacando nas fotos/desenhos, temas como desigualdade racial, identidade sexual, erotismo. Um modernista que reviveu, inspirou o estilo da época setentista e oitentista.
Descobriu Grace Jones no metrô de Nova York, Jerry Hall, Tind Chow.
Morreu aos 44 anos em Los Angeles, vítima da Aids. Foi chamado pelo New York Times como o maior ilustrador de moda no mundo. Continua até hoje influenciando o mundo da moda.
“Ele era o Zeitgeist” diz Roger Padilha (editor do livro: “Antonio Lopez: moda, arte, sex e disco” – Editora Rizzoli) que com este livro apresentou Antonio Lopez para uma nova geração.
Era bff de Karl Lagerfeld.
“Antonio ia muito além da realidade em seu desenho e parecia dar a Karl um caminho, levando-o para o projeto seguinte”. (Corey Tippin ex-modelo e amigo íntimo de Lopez).
Está acontecendo em Nova York até 26 de novembro a exposição: “Antonio Lopez: Future Funk Moda”.
Serviço: El Museu del Barrio na Fifth Avenue, 1230.
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