Quando nasce a poesia
As mãos infantis manuseavam letras como se fossem soldadinhos de chumbo. Suas brincadeiras de criança incluíam os tipos para impressão na gráfica do pai, os recortes das palavras nos jornais junto com sua mãe, e a geometria das formas nos tecidos que ela costurava. Rodeado por palavras desde a infância, Wlademir Dias-Pino cresceu em um ambiente lírico que o fez enxergar a complexidade poética do mundo para além do papel. A arte enquanto processo. Assim é seu encontro com a poesia e o começo do seu poema infinito.
Nasceu no Rio de Janeiro, mas mudou-se para Cuiabá ainda criança em 1936. Seu pai Luciano era anarquista, outra tradição herdada da família de gráficos. Por perseguição política foi exilado e enfrentou o árduo percurso até a capital de Mato Grosso, com a família a bordo de uma jardineira. Neste trajeto, Wlademir impactava-se com a diferença entre a então capital do país e o grosso mato que se expandia diante de seus olhos. “Aquilo era uma selva”, lembra o poeta em uma entrevista concedida no Rio de Janeiro em outubro de 2017. Aos 91 anos, trabalha com sua poesia todos os dias.
Sua mãe, Laura, para não o mandar tão cedo à escola, utilizava recortes de jornais para ensinar o filho a ler. Aos 11 anos de idade, já escrevia poemas. Mas, o poeta tinha vergonha de ser poeta, e escondia seus escritos. Um dia, seu pai encontrou sua poesia e como uma forma de surpresa para o filho, resolveu reuni-los em um livro. Imprimiu-o em sua própria gráfica. Tomado por uma intensa vergonha, Wlademir queimou o livro. No entanto, no ano seguinte, em 1939, e com sua aprovação, é publicado o seu primeiro livro “Os Corcundas”. Composto de um índice em forma de roda, tal como um diagrama substituindo o conteúdo de uma única página. As palavras correspondiam ao universo circense e sugeriam múltiplas combinações de significados.
A partir do episódio do livro “Os Corcundas”, Wlademir e o amigo e colega de escola, Silva Freire, também poeta, começam a pensar em uma nova expressão artística para superar o modernismo, que chegou tardiamente em Mato Grosso. A intenção do movimento intensivista era a imagem na poesia como vocábulo.
Foram 10 anos pensando o lançamento do intensivismo. O poeta explica que quando olharam para a natureza em busca de referências perceberam a influência da colonização. A mangueira e o abacateiro, por exemplo, não eram árvores da paisagem natural da cidade de Cuiabá, apesar de serem encontradas com facilidade. Por isso, resolveram buscar as formas de expressão desenterrando o subsolo. Na época, Wlademir morava na Rua Nova, onde a calçada era de pedra canga, é a terra ferruginosa, a piçarra. O ouro, o diamante, eram tesouros escondidos na terra que não eram encontrados nos lugares de onde vinham os colonizadores europeus.
É na gráfica do pai de Wlademir que começam a imprimir os jornais poéticos. Em 1948, os poetas lançam o movimento do intensivismo colocando o folhetim chamado “Sacy” por debaixo das portas das casas cuiabanas durante as madrugadas. A expressão artística de vanguarda em uma capital isolada do restante do país, de difícil acesso, causou um impacto na tradicional e católica sociedade cuiabana. A ousadia de Wlademir é o motivo para seus colegas da escola se afastarem, começa um processo de isolamento. Depois do Sacy, Wlademir realiza o jornal Sarã, com o escritor e historiador Rubens de Mendonça, do qual era amigo. O Sarã fazia um contraponto à influência da igreja na cultura e na educação. O poeta já dava indícios do seu posicionamento crítico da instrumentalização da literatura pela política e em função dos poderosos. A visualidade se expandia pelas páginas.
Esta busca por uma poesia que pudesse ser entendida e assimilada universalmente tem início com o intensivismo. É do movimento que nasce o livro, A AVE. Concebida em 1948, A AVE só é lançada oficialmente em 1956. Todos os 300 exemplares foram feitos à mão por Wlademir, e sua forma revolucionária o consagraria como o precursor da poesia visual. A AVE trata-se de um livro com transparências, perfurações e gráficos, que podiam ser interpostos pelo leitor para criar novos sentidos. É o primeiro livro-poema de que se tem registro na história da arte. Uma visualidade radical que confirma o vanguardismo da sua concepção artística. O livro-poema rompe as fronteiras entre leitor e autor. O leitor deve se apropriar e manusear a obra para transformá-la em outras leituras.
O poema//processo
Wlademir retorna ao Rio de Janeiro com A AVE debaixo do braço. Os irmãos Haroldo e Augusto de Campos o convidam para integrar o concretismo em 1956. Naquele mesmo ano participa da Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, com versões em cartaz de Solida, que viria a ser lançado em livro. Wlademir Dias-Pino segue seu caminho em separado, e os irmãos junto com Décio Pignatari formam o movimento noigrandres, Ferreira Gullar, o novo concretismo.
Em 2017, quando estive no Rio de Janeiro, revirei a biblioteca e o acervo de Regina Pouchain, poeta e companheira de Wlademir. Depois, o poeta, aos 91 anos sentou-se em frente ao arquivo para me contar sobre a sua relação com Cuiabá. Quando era repórter no site Olhar Conceito em Cuiabá, em 2013, tive o primeiro contato com Wlademir Dias-Pino. Ele recebia o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e eu, jovem repórter de cultura, não fazia a mínima ideia de quem era. Comecei a pesquisar e entrevistei seus amigos que ainda moravam na cidade. O poeta criou a logomarca da universidade, a gota d’água em expansão que é o conhecimento. Mas naquele momento, o meu conhecimento sobre ele era uma minúscula gota na imensidão de um vasto oceano. Um ensaio sobre Wlademir Dias-Pino e seu poema infinito. É o que comecei a fazer a partir daquele momento.
Quanto mais estudo, pesquiso, vou em suas exposições, e mesmo tendo o entrevistado em quatro ocasiões, sinto que continuo ensaiando sobre sua arte.
Em nosso último encontro, Wlademir fez questão de pontuar a importância de Cuiabá em sua vida, poesia, arte. Ele reforça sua vivência naquela terra quente, isolada do restante do país. Embrenhada em sua solidão, como o poeta enfatiza, é o que faz dela especial. Ele conta suas travessuras da juventude, os apelidos, os costumes da cidade, de como todos colocavam apelidos uns nos outros, da religiosidade opressora, vigilante, das lembranças doces com sua mãe, da sua rebeldia incorrigível. E principalmente, de como descobria a poesia em todos os lugares que seus olhos repousavam.
Quase não fiz perguntas nesta entrevista, apenas intercedi para que discorresse sobre a seguinte linha do tempo: do intensivismo ao concretismo para desembocar no poema//processo. Com 91 anos, Wlademir montava uma maquete para enviar ao exterior para uma exposição e estava cansado. O trabalho é extenuante, mas ele não deixa de fazê-lo um dia sequer. Fez questão de me conceder a entrevista. Queria falar sobre Cuiabá e reviver memórias de mais de 50 anos atrás.
Percebo que a sua vontade é romper com essa barreira entre Mato Grosso e Cuiabá, para que as pessoas se reconheçam na arte. Era a motivação do movimento poema//processo, que completou exatos 50 anos em dezembro de 2017.
Três mil poetas concorreram no concurso de poesia do Instituto do Mate, que tinha como críticos Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira e Estela Leonardo. Os poemas mais audaciosos foram jogados fora pelos funcionários do instituto. Wlademir reuniu todo aquele material e entrou em contato com os poetas. Publicou um anúncio no Jornal do Brasil convocando aqueles que tiveram sua poesia rejeitada. Mais de 60 poetas participaram do movimento que seria denominado poema//processo. É considerado o movimento mais radical da poesia no Brasil.
Em dezembro de 1967 lançam um manifesto. Em fevereiro de 1968, ocupam as escadarias do Teatro Municipal de Cinelândia (RJ) e rasgam livros da poesia modernista brasileira. O episódio ficou conhecido como “rasgação” ou “rasga-rasga”. Em plena ditadura militar, no mesmo ano do Ato Institucional nº 5. A radicalidade da arte para contrapor à opressão e violência. Os poetas resistiam com a poesia.
Wlademir busca uma poesia que seja compreendida universalmente. Ele diz que todo código é um aprisionamento. O código alfabético, de trânsito, penal, criminal. É preciso romper com esta prisão socialmente construída. Essa é a sua revolução: levar poesia aos olhos, independentemente de onde estejam ou de quem sejam. Pensei o tema deste ensaio porque acredito que a arte e a trajetória de Wlademir Dias-Pino representam um exemplo de toda a bibliografia estudada. Ele nunca vendeu uma obra de arte. Acredita que a arte é um processo sempre em aberto. É o seu poema//processo. O processo enquanto poema. Tudo é poema. A sua visualidade radical abre olhos.
Atualmente, a poesia visual é criada pelos algoritmos do computador. Seu sobrinho maneja a máquina sob a orientação e supervisão rigorosas do poeta perfeccionista. Há tanto para falar sobre Wlademir. Sua poesia radical questiona os padrões impostos por todos aqueles que ditam as regras e dominam os modos de produção cultural. O poema//processo demonstrou que a arte acontece em todos os lugares. Os integrantes do movimento eram de estados periféricos do Brasil, como Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo. Naquele momento histórico e ainda hoje, qual a inserção da cultura destes estados na noção criada e manipulada de cultura nacional?
Relacionei os apontamentos sobre as peregrinações históricas do conceito de cultura apresentados por Bauman (2011) com este momento referente ao poema//processo. A cultura como um acordo, uma missão a ser empreendida, a ser repassada por aquele que detém o conhecimento para aqueles que supostamente não o detém ou não o acessam. A classe social específica que intelectualizada e detentora dos meios de produção pode esclarecer o que deve ser considerado arte e/ou cultura. Wlademir fala sobre democratização das linguagens visuais. A arte não é um produto, é um processo, que pode ser contemplado ou realizado por qualquer um. Em uma entrevista que fiz com ele em 2015, o poeta discorreu sobre a história das sociedades, dos ditadores, dos impérios que ruíram, da vaidade humana. E o que sobra de tudo isso? A arte. A arte perdura. A arte transmuta-se.
Qual é o papel da arte? A arte possui um papel? Uma missão? Quem julga o que é ou não arte? Um livro-poema que começa a ser construído em 1948 para voar em 1956. Haveria um juiz preparado naquele período da história para julgar o que é ou não arte? Existe esse juiz agora? É possível dizer? Mesmo a cultura sendo uma estrada que se constrói enquanto se caminha?
Em 1968, esses poetas rasgaram a ordem vigente, destroçando as páginas do produto simbólico com o maior valor atribuído à intelectualidade até então, talvez até hoje. A literatura daqueles que de alguma forma estavam relacionados ao poder político e/ou econômico. No outro dia, as manchetes dos jornais estampavam: “Os inimigos da poesia”. As fotos mostravam os livros rasgados pelos poetas em frente ao Teatro Municipal. Um movimento que enfrentou todas as formas de poder instituídas: político, econômico, coercitivo e simbólico.
Aquela poesia radical não podia ser transformada em produto, não era um bem simbólico que pudesse virar capital, como Thompson (2011) especifica. Era uma arte descolada da lógica do mercado. O público não entenderia, seu consumo era de difícil acesso. É o distanciamento que persegue Wlademir. É um distanciamento geográfico, físico, subjetivo, emocional, racional.
Ele persegue a poesia em todas as suas formas e possibilidades. Assim distancia-se do concreto, da cultura socialmente construída e imposta.
A Enciclopédia Visual
Durante toda sua vida, o poeta alimentou-se dos livros. Os livros que são considerados mais do que objetos são recortados e seus pedaços guardados por Wlademir. Sua pesquisa visual é extensa. Armazenou um banco de dados complexo quando não existia nuvem ou pen-drive. Comprava livros em sebos e procurava as imagens. Recortava e copiava. Gastava tudo o que ganhava com as cópias das imagens recortadas dos seus livros.
Parte desse acervo compõe a sua Enciclopédia Visual. Em 2016, a Bienal de São Paulo abrigou paineis que davam a impressão de estarem recortados ou suspensos em paredes que caem. Ali estavam as imagens e alguns de seus verbetes poéticos. De longe ou de perto, tudo é milimetricamente calculado para criar uma impressão visual contrastante. Neste momento fizemos uma entrevista sentados em meio a sua obra gigante. O burburinho da exposição crescia a nossa volta e Wlademir encontrava ouvidos atentos para sua explicação. A tradição das enciclopédias começou na Europa. Defensor de todas as formas de descolonização, o poeta decidiu criar uma enciclopédia para a América Latina. A palavra, o significado, o valor simbólico de uma enciclopédia, o conhecimento armazenado. Acessível para alguns e inacessível para outros.
Wlademir acredita que não é mais possível classificar as imagens tamanho o fluxo que existe no mundo. A Enciclopédia Visual é uma tentativa de organizar este caos, este dilúvio visual. Pense no olho, pense na imagem do olho na sociedade. Ao invés do verbete, a referência é a imagem. Ele pesquisa as diversas maneiras que o homem na história da civilização viu e documentou o olho. Diferente da palavra, a imagem tem muitas entradas. Não é ordinal, é cardinal. A sequência da enciclopédia pega a figura do homem: o cabelo, a história do penteado, o chapéu ou elmo, que vai sobre a cabeça. O olho, o nariz, a boca, os braços, a mão, a frente do homem, as costas do homem, o pé. A natureza, os animais, os insetos. É uma tese visual. São mais de 1001 volumes. Na Bienal foram expostas 500 peças.
Wlademir tem pressa, produz o quanto pode, sente o peso do tempo sob o corpo. Dedica-se à poesia diariamente. É devoto da arte. É o sentido da sua existência.
O poema infinito
Tem sido uma sequência de acontecimentos. Wlademir recebeu uma série de homenagens em Mato Grosso e participou de exposições, foi o maior artista da Bienal de São Paulo em 2016 e naquele ano também expôs “O poema infinito” no Museu de Arte do Rio (MAR). Com curadoria de Evandro Salles, a mostra narrou a trajetória de vida do poeta. Trouxe os jornais criados em Cuiabá, a logomarca da UFMT, o poema “Dia da Cidade” que mapeava a sua capital do Centro-Oeste, a Enciclopédia Visual, as criações da infância.
As palavras do seu poema Solida podiam ser remontadas em novos sentidos pelos visitantes: “sólida solidão só lida sol saído da lida do dia”. Solida quando publicada em livro em 1962 apresentava a mesma proposta. A AVE voa dentro de sua cor e outras possibilidades com linhas que interligavam as palavras criando sentidos variados a partir desta combinação.
O reconhecimento chega após uma vida inteira dedicada à arte. Agora aqueles que consagram o que é ou não cultura, o que é arte, começam a perceber o quão Wlademir sempre esteve à frente do seu tempo. Não são todas as pessoas que conseguem assimilar a sua arte. Durante a exposição no MAR escutei um grupo debater o que poderiam ser aquelas linhas que se diferenciavam em fundos coloridos e formas variadas. Eram várias maneiras de se ler A AVE.
A AVE em tantas combinações de linhas, que apreender o significado dessa leitura demorava. Nossos olhos demoram a enxergar, as nuances são sutis. Mas A AVE está ali, em cada uma daquelas imagens, é preciso expandir a mente para alcançá-la em seu voo de poesia.
O seu poema é infinito. Os ensinamentos que Wlademir tem a repassar são tantos. A arte é um caminho possível para todas as pessoas, pode ser de todas as pessoas. É preciso se apropriar desses sentidos, que a arte chegue, toque, transforme, revolucione, convulsione. Wlademir criou um universo imagético com fotocópias, garimpou imagens em livros e revistas, imaginou outras que reproduziu no papel, no computador, em cores, em estruturas, em instalações. Rompeu com as formas de poder. Nunca tratou sua arte como um produto do mercado, disponível nas prateleiras. Sua arte é livre, democrática, pode ser e chegar a qualquer um. Pode ser recriada. Seus sentidos não lhe pertencem, estão no mundo e sujeitos a este mundo, estão em processo, em constante transformação, sem conclusão, assim é a sua arte, como a própria essência do que é a cultura.
*Ensaio produzido para a aula de Teorias da Cultura da pós-graduação em Mídia, Informação e Cultura do Centro de Estudos Latino Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc) – Universidade de São Paulo (USP).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CAMARA, Rogério; MARTINS, Priscilla. Wlademir Dias-Pino: poesia/poema. Brasília: Estereográfica, 2015.
DIAS-PINO, Wlademir. A marca e o logotipo brasileiros. Rio de Janeiro: Rio Velho, 1974.
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2011.
KAC, Eduardo. Entrevista com Wlademir Dias-Pino, poeta revolucionário. ARS, ano 13, n. 26, São Paulo, 22 de dez. de 2014. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ars/article/view/106064>. Acesso em: 02/06/2018.
[…] Essa introdução é para situar a importância de Wlademir não só no Brasil, mas no mundo. A ligação do poeta com Cuiabá é praticamente umbilical. Chegou na capital de Mato Grosso ainda criança em 1936, após a família deixar o Rio de Janeiro por perseguição política ao pai dele, Luciano. Assim que se instalaram, seu pai iniciou o tradicional ofício da família: a gráfica. É esse universo que expande sua criatividade ao brincar com tipos como se fossem soldadinhos de chumbo e recortar formas geométricas dos tecidos da mãe Laura, bem como palavras que o pai escrevia no jornal. Um ambiente propício a uma mente inquieta e que contribui para construir uma subjetividade que via poesia em qualquer lugar, imagem, objeto, superfície, pessoa. Para além da palavra. Depois, vivenciando a Cuiabá ao lado de Silva Freire, outro saudoso poeta, Wlademir e o parceiro de poesia encabeçam a criação do movimento intenvisita. O intensivismo, cujo conceito era a imagem na poesia como vocábulo, abriu caminho para outro movimento de arte de vanguarda que envolveu o poeta, o poema//processo. Trato mais profundamente sobre esses movimentos nesse texto aqui. […]
[…] meio atabalhoada – diga-se de passagem -, a interpelei para que fizesse a ponte com o Wlademir Dias-Pino, quem eu ansiava entrevistar naquela manhã, enquanto o Museu de Arte e Cultura Popular (MACP) da […]
[…] barreiras geográficas e estéticas. Dalva de Barros, Aline Figueiredo, Humberto Espíndola, UFMT, Wlademir, Maurília Valderez na filosofia, Marília Beatriz na instituição de cultura da universidade […]