“Nós não precisamos de uma revolução, precisamos de um renascimento: o renascimento de velhas ideias, tais como o peer-to-peer [isto é, a conexão direta entre computadores, sem servidores], no novo contexto de uma sociedade digital”, diz o teórico da mídia Douglas Rushkoff, que em janeiro publicará o livro Team Human (equipe humana), um chamado a organizar a sociedade entre todos porque “as nossas tecnologias, mercados e instituições culturais que antes eram forças para a conexão e expressão humana, agora nos isolam e reprimem” – (fonte: el país)

Inter conexões – utilidade pública – cultura – arte – ciência – expansão da mente humana com coisas bacanas. No início era assim. Ilusões sonhadas de conexões – entre o perto e o longe – por um click da poesia da música do filme que faríamos.

Mas a boca grande a tudo abocanha

tubarão? furacão? avião? não !

não é o filósofo e sua boca grande, nem o bardo, ou o poeta dos bares e esquinas.

Ah Cuiabá! a chuva vem com o vento e varre a janela, invade nossa conexão, borra tudo, as letras se embaralham. a internet travou.

Isso podia muito bem ser uma série de palavras e termos que funcionariam como no ideário presumido no início (explosion) da internet

Mas a internet real virou outra coisa – mercado – controle de dados– exploração – fake News

(el país) Os criadores da primeira Internet fizeram um bom trabalho no avanço de grandes problemas e soluções: a Web deveria ser uma invenção gratuita, aberta e neutra; o acesso, universal para evitar a desigualdade; era bom desconfiar das empresas que tentassem roubar todo o oxigênio e enclausurar-nos em jardins murados que simulam a Internet real; os intermediários levantavam suspeitas; deviam ser cultivadas as ações para o bem comum (a utilidade pública); a Internet não era para ser uma ferramenta passiva, mas algo que reescreveríamos juntos.

O que ninguém viu chegar era o celular (e com ele, a onipresença da conexão), a ânsia das empresas por devorar o nosso tempo e nossos dados, nossa cumplicidade por deixá-las fazer isso e transformá-las em intermediárias de nossas relações, as consequências de conectar tantas emoções nem sempre positivas. (el país|)

Vou lendo o jornal na tela do celular e percebo como somos Gps

somos móveis identificados

Somos alvos móveis identificados

Cá estamos – nós – aprisionados na rede mais que peixe sob a bocarra dos tubarões

Gosto de ler na telinha do celular, me identifico

Imagem: Youtube

(_el País_ )O que esse preocupado Berners-Lee ( inventor da World Wide Web) anunciou este mês em Lisboa foi um “contrato para a Internet”, uma espécie de carta de direitos e obrigações para empresas, Governos e usuários para ser apresentada em maio de 2019, coincidindo com o momento em que metade do mundo terá acesso à Web. Para essa metade, diz a campanha, “os benefícios da Web são acompanhados de riscos demais: nossa privacidade, nossa democracia, nossos direitos”.

Embora no momento já tenha sido firmado por empresas como Google e Facebook e mais de 80 países e organizações, e os compromissos sejam tão básicos como respeitar a privacidade dos indivíduos, a grande questão é se isso servirá para alguma coisa.

Privacidade preservada – uso de dados – publicidade  – mercado –

GETTY – El País

(El País) – “Agora que experimentamos a parte negativa dos intermediários, é essencial construir uma nova Internet que não precise deles”, diz André Medeiros, criador do Multiverso, uma rede social de código aberto na qual todos os dados do usuário são armazenados em seu próprio dispositivo e pode funcionar até mesmo sem Internet, pulando de celular para celular.

foto: mdig.com.br

ciberanarquismo – eletricidade entre os humanos – mãos dadas – a iminente tragédia da morte une e separa – tempo finito – o tempo das inutilidades

inexiste para o sensível

o tempo é matéria coisa brutal invista que guarda consome-se devora-te

o corpo é matéria quantificada gravitacionalmente com peso e massa

circunferências perpendicularidades a mente salta como a rã no tanque

 

O telefone toca.

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