A paixão pelo vinil uniu pessoas dispostas a fazer disso um acontecimento. E conseguiram. O produtor cultural, Maximiliano Messias Dias de Amorim e parceiros estão dando um grande exemplo de resistência cultural, e isso é muito bom. A cidade precisa de pessoas assim, capazes de promover encontros, ainda mais nesses tempos de dissolução, sandices e outros horrores mais. É de encontros e criatividade que precisamos para resistir aos temporais de insanidades que assolam este país.
É preciso ressaltar que a Feira do Vinil de Cuiabá já vai para a 18ª edição e agora, neste sábado, com novos e velhos parceiros, prometem agitar mais uma vez a Casa Cuiabana, a partir das duas da tarde.
Como o evento se alonga por toda a tarde e segue noite adentro eles ofertam uma zona gastronômica com expositores de comidas vegetarianas, charcutaria artesanal especializada, fast-foods com kibes de peixe, burguers, cervejas artesanais produzidas em Mato Grosso, doces e sobremesas gourmet.
E para completar abrem uma zona criativa, com vários artesãos e produtos voltados à sustentabilidade. Os brechós, ateliês de moda afro, jóias artesanais, crochê, artesanato, origamis, dentre outros mostrarão produtos da economia criativa regional. A literatura local também será evidenciada com a participação do projeto LEIA ARCADA, que engaja novos escritores literários em busca de publicar de forma colaborativa suas obras ou ideias, levará os recentemente lançados quatro livros dos escritores Danilo Fochesatto, Lorenzo Falcão, Rodrigo Meloni e Júlio Custódio.
Parabéns ao Max e aos colaboradores pela persistência e pelo afeto com que conduzem o projeto, a cidade agradece.