A 1ª edição da Dixtopia traz frescor e oxigena a cultura mato-grossense ao apresentar trabalhos inovadores que versam sobre um futuro distópico nas linguagens da literatura e arte visual. Representando várias regiões do Estado, os 24 artistas selecionados terão suas produções divulgadas nesta sexta-feira (13). Destes, 12 receberam a premiação.
Uma live marca o lançamento da revista digital e impressa. O evento virtual começa às 19h30 e será transmitido via canal oficial do site Cidadã(o) Cultura no YouTube (www.youtube.com/cidadaoculturabr) e na Página do Facebook.
Depois disso, a edição estará disponível no portal (www.cidadaocultura.com.br) para download gratuito e leitura on-line. Já os exemplares impressos serão distribuídos gratuitamente em instituições como bibliotecas e universidades.
“Foram mais de 500 obras recebidas no concurso, o que comprova a intensa produção artística em Mato Grosso. Para os jurados e realizadores, foi uma missão dolorosa deixar de fora tantos trabalhos de alto nível. O resultado é uma revista que provoca reflexão e estimula o olhar sobre um futuro que se evidencia”, explica a diretora artística da revista, Marianna Marimon.
Conheça um pouco dos 12 artistas premiados, que tiveram seus trabalhos consagrados na primeira edição do concurso Dixtopia:
Ângela Coradini
Ângela é poeta, roteirista, cineasta e comunicadora. Uma “fazedora de mentiras”, como descreve. Tem doutorado em Cultura Contemporânea (UFMT) e é editora na revista eletrônica Ruído Manifesto. É também autora do livro de poesias “Já Não Podem Ser Amanhã” e do livro sobre o fim do mundo “Imagens-Espectro de Futuridades no Amplo Presente”.
Arthur Akira
“Estudante de Letras e Ilustrador freelancer, Arthur é um apreciador da arquitetura cuiabana e membro do grupo Urban Sketchers Cuiabá. Geralmente publica seus rabiscos no Instagram: @arth.galery”
Fabio Poquiviqui
Dividindo-se entre a advocacia e a arte, encontrou na pintura, refúgio. Abraçou a arte por acaso, ao adquirir telas e tintas para brincar com o filho durante a pandemia. Acabou tomando para si a atividade ocasional como nova paixão. Se o acaso é parte do movimento de criação, dizem os artistas, então ele os reverencia e pede permissão para dedicar seus momentos à liberdade criativa.
Francimeire Ferreira
Bióloga e cientista por formação, nos traços da aquarela️, retrata suas paixões e preocupações. É movida pela esperança de que sua arte possa transformar cenários e pessoas. Dotada de consciência ambiental aguçada, traz na sua arte o desejo de mudança.
Katiana Pereira
Jornalista, trabalhou nas principais redações de Mato Grosso e assessoria de comunicação na Assembleia Legislativa e Senado Federal. Já colaborou com a Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Internacional do Trabalho (OIT). É filiada à Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e atualmente é editora do jornal online AlôChapada, na cidade de Chapada dos Guimarães. Fotografa os momentos singulares de sua vida.
Nyll M. N. Louie-Alicê
É escritor “itinerário” desde a quinta série, preferindo poemas e contos. Publicou sua primeira obra, “Escatolírica Nokturna” em 2018 e outros textos pelas revistas Norte@mentos, Pixé, Ruído Manifesto e pelo jornal RelevO, de Curitiba. Seus poemas versam sobre a noite, os medos, os sonhos/pesadelos e o impasse entre a palavra e a imagem, submergindo nas suas cinco personas para atingir o tema principal de sua escrita – a memória e seus deslumbramentos.
Odair de Morais
Formou-se em Letras e em Jornalismo pela UFMT. Trabalha como revisor de textos e é professor da rede pública de ensino. Tem dois livros publicados: “Contos comprimidos” e “Instante pictórico”. “Poesia não acaba nunca” está no prelo e deve ser lançado até o final do ano.
Paty Wolff
É rondoniense, mas “pau-fincada” em Cuiabá desde os dois anos de idade. É mestre em geografia, mas seu lado artista vence no grito. Suas criações transitam entre pinturas, ilustrações, cerâmica, literatura e comidinhas que chamem a atenção de seu bebê Léo.
Silvano Júnior
Autodidata do design, já faturou o primeiro lugar em um hackathon da NASA. Apaixonado pela tecnologia, teve seu repertório cultural ampliado quando compôs a equipe da Secretaria de Estado de Cultura. Conhecendo a cultura em diversas frentes, das comunidades tradicionais às de hackers, ampliou o repertório artístico.
Tayná Meirelles
Mora em Cuiabá há 20 anos, mas se entristece quando olha para o céu coberto de fumaça. É formada em Administração pela UFMT e Publicidade e Propaganda pela Unic. Decidiu ser escritora em 2016 e desde janeiro de 2020 teves contos publicados em revistas e antologias nacionais na área de ficção científica e fantasia. Gosta de inventar outras realidades, pois considera ser muito difícil viver na atual. Siga: @taynelles (ig e tt) e @tay.nelles (tiktok)
Thiago Costa
Historiador e entusiasta da escrita, Thiago venceu o primeiro Prêmio Pixé de Literatura (2019), na categoria prosa, com o conto “O tratado da esfera”. Tem trabalhos publicados na revista Ruído Manifesto e Revista Pixé.
Tiago Strassburger
Além de escritor, é “marketólogo”, administrador, vocalista da banda Capitão Trovão, cinéfilo e gerente de cinema. Sua primeira obra literária, “Pessoas, abóboras e coisas…”, foi premiada no edital de literatura Estevão de Mendonça, em 2019, na categoria revelação de Mato Grosso.
Lei Aldir Blanc
O projeto “Dixtopia” foi realizado com recursos do edital da Lei Aldir Blanc – viabilizado pelo Governo de Mato Grosso via Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer, em parceria com o Governo Federal, via Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.