“Bixa Travesty” marca 1° Celebração do Dia da Visibilidade Trans em Cuiabá
O evento deve contar ainda com a apresentação musical da cantora de lírico, Sophie, exposição poética da cantora, compositora e produtora do evento, Luisa Lamar, conhecida pelo seu projeto “LambaTrans”, além da performance carregada de representatividade não binária, de Hend.
Ainda durante a celebração, a pesquisadora e atriz, Raphaely Luz e o doutorando em Estudos de Cultura Contemporânea e apresentador do podcast “EscutaTrans”, Vicente Tchalian, se juntam as atrações culturais para um bate-papo sobre as vivências da população trans.
Pela primeira vez exibido em Cuiabá, o documentário “Bixa Travesty”, dirigido por Kiko Goifman e Claudia Priscilla, traça um paralelo sobre as dimensões artísticas e políticas representadas por Linn da Quebrada.
Após ser exibido no festival de Berlim 2018 e vencer o prêmio Teddy, dedicado a obras com temática LGBTQIA+, a produção chega em território mato-grossense propondo uma quebra com o mundo patriarcal e expondo o corpo como arma política e social.
Para Lamar, realizar a 1° Celebração sempre foi uma necessidade para as pessoas trans, uma vez que, existe uma realidade de intensa marginalização dessa população em todo território nacional.
“Celebrar o Dia da Visibilidade T. sempre foi encarado como uma necessidade para nós (pessoas trans), dada as estatísticas levantadas e que nunca cansamos de mencionar, onde coloca o Brasil como o país que mais mata e acessa pornografia trans no mundo. Além de ser o lugar onde a maioria destas pessoas assassinadas são negras ou pardas”, disse a produtora.
Segunda a cantora, o evento carrega em si uma reivindicação política de acesso aos direitos básicos para a população, além de uma comemoração da existência dos corpos considerados fora da norma.
“Um evento como esse foge a regra, é um marco na história da cidade e do estado. A intenção é que a partir disso, políticas públicas para essa população comecem a ser viabilizadas, pois existimos, somos muitas e exigimos emprego, segurança, afeto, estudo e cultura”, concluiu.
Os ingresso já estão disponíveis na bilheteria do Cine Teatro Cuiabá, custando R$ 4,00, a inteira, e R$ 2,00, a meia entrada. É válido ressaltar que a classificação indicativa do filme é de 18 anos.
Além da produção de Luisa Lamar, a 1° Celebração da Visibilidade Trans conta ainda com a cobertura fotográfica de Dizão, figurinos de Einstein Halking, apoio do coletivo Com_Texto e produção executiva de Diego Baraldi, supervisor do Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Quarta Jazz no Fuzuê
Rua governador Rondon, 737, centro
Shirley Black na Sala Anderson Flores
Da cor do céu
Do mar
Quero enfeitar o meu jardim
Com cores sim
Alecrim
Bem jasmim
Beija me
Amor, Azul.