Por Glauber Lauria*
são noites descalabro, insônias tangendo Xenofonte e Michel Zevaco
arrostam-se a essas paragens, poetas desencantados, amores perversos e versos de Glauco
Vênus respiram podolatrias, insônias perseguem vates, enquanto não há motes, lançam-se os dados
são descuidos de seres encarnados, que à espera de volúpias, arremessam-se aos dardos
são quadros de Caravaggio, enquanto este, preso, clama aos fados
são doses negras de imensa auto-sabotagem, à espera de dias, que não se façam esperados
são mais o quê estes dias que anunciam-se nefastos?
são gloriosos dias de enfado, onde poetas desencantados, lêem Glauco, Xenofonte e Michel Zevaco
*Glauber Lauria é poeta mato-grossense e mora no mundo. Nascido em 1982, publicou de forma independente o livro Jardim das Rosas em Caos, já participou de três antologias em diferentes estados brasileiros e possui poemas publicados nos seguintes periódicos Sina, Acre, Fagulha, Grifo, Expresso Araguaia e A Semana.